quinta-feira, 20 de março de 2014

Despedida!




Este blog está sendo desativado.

Obrigada a todos que por aqui passaram e ainda vão passar por aqui

e que compartilharam

sentires, saberes, veres, lembranças

Nada realmente se perde nessa existência

o que não se sabe às vezes se sente

o que se sente às vezes não se entende

o que se entende às vezes não se sabe

o que se sabe às vezes não se domina

O conhecimento é porta aberta para outras portas de saberes

Certeza que logo menos

a gente se cruza por ai.

See You!

Que a Paz de Jáh! nos abençoe e cubra a todos nós!!!

_/\_ Dhanyavad

Om Preman.

terça-feira, 25 de junho de 2013

"Comida é água, comida é pasto. Você tem fome de que?"



O homem ocupa o topo da pirâmide alimentar. É o predador master.
Por questões fundamentais de cunho muitas vezes religioso ele sempre entendeu que toda a criação existia para servi-lo. Assim consta na descrição do Gênesis, a origem da vida. E assim também se descreve cientificamente.

E assim foi por milênios. O homem era o produto e a produção desse planeta e de suas criaturas. Com o advento do fogo sua alimentação modificou-se e abarcou outros gêneros.




Há muito essa mentalidade vem sendo modificada. E hoje há muitas correntes de pensamento acerca desse assunto. O vegetarianismo é uma delas. Há outras.

O pensamento dominante é que o homem é capaz de gerir a si mesmo, ao planeta e aos seus moradores. Sem ser numa escala predatória.

O homem come a vaca, que come o capim, que bebe e come da terra, que vai comer o homem.

A biologia humana também está mudando. Então, talvez, novas formas venham a existir.

A função da alimentação é manter o ser vivo. É dos alimentos que o organismo retira tudo o que necessita para sobreviver e a transforma em produto bruto para a ação.

Os vegetarianos optam por se abster de alimentos de origem animal por considerarem que a carne traz em si a violência a que foi submetida no abate. Esse tipo de alimentação tem muitas vertentes e muitos adeptos.

Por último há os que se alimentam de luz.



domingo, 23 de junho de 2013

História sem fim





No alto daquela serra

tem um lago bem profundo

pula boi

pula boiada

só não pula o Vira mundo


e ele não pula por que é destro

destes que não escrevem direito


E ele desceu a serra,

queria ver o mundo inteiro.


Andou, andou e andou

Um dia parou, tava no seco.


e então ele lembrou:

"Quem me dera uma serra

alta, com um lago profundo."



Vira mundo era um sujeito

destes, muito esquisito

caladão, circunspecto

mas sabe falar direito.


Só que não fala, o Vira mundo

ele olha e observa

esquadrinha e se cala.


Das muitas andanças que teve

uma mexeu com o sujeito






Foi quando Vira mundo, já cansado e bem velhinho


resolveu que voltava


e voltou


pro alto da Serra Profunda






que assim se chamava


por causa do lago profundo.






E foi isso e foi assim que foi.






A mais estranha andança de Vira mundo


foi andar para trás


tudo o que tinha andado para a frente.






E hoje ele está lá


no alto da serra com um lago profundo


onde há boi e boiada.






Ele, menos cansado


bem mais velho.










A estória de Vira mundo - Parte II



Vira mundo sonhava.


Sonhava com oásis,


com mares,


com terras além-mar.



Já falei como ele era,


circunspecto, calado.


Olhava, via


e se calava.



Pra matar os seus sonhos,


Vira mundo viajou.


Andou, andou e conheceu,


o mar, o deserto, outras terras.






e então voltou.






Já contei


que ele andou pra trás


tudo que tinha andado pra frente.



Só agora começa a nova história.


Vira mundo, velho,


cisma, cisma


e não encontra solução.






É que agora,


justo agora que forças já não tem,


começou a cismação.


Ideias, ideias e ideias,


virando no coração.






"o que vi por onde andei?"


"em que marcas de pés os meus pisaram?"


"da onde veio tanta terra?"


"e tanta água?"






O alto do morro ficou pequeno,


o peito ficou apertado,


a cabeça latejou.No alto daquela serra


tem um lago bem profundo


pula boi


pula boiada


só não pula o Vira mundo






e ele não pula por que é destro


destes que não escrevem direito






E ele desceu a serra,





queria ver o mundo inteiro.






Andou, andou e andou


Um dia parou, tava no seco.






e então ele lembrou:






"Quem me dera uma serra


alta, com um lago profundo."










Vira mundo era um sujeito


destes, muito esquisito


caladão, circunspecto


mas sabe falar direito.






Só que não fala, o Vira mundo


ele olha e observa


esquadrinha e se cala.






Das muitas andanças que teve


uma mexeu com o sujeito






Foi quando Vira mundo, já cansado e bem velhinho


resolveu que voltava


e voltou


pro alto da Serra Profunda






que assim se chamava


por causa do lago profundo.






E foi isso e foi assim que foi.






A mais estranha andança de Vira mundo


foi andar para trás


tudo o que tinha andado para a frente.






E hoje ele está lá


no alto da serra com um lago profundo


onde há boi e boiada.






Ele, menos cansado


bem mais velho.










A estória de Vira mundo - Parte I


A estória de Vira mundo - Parte II


























Vira mundo sonhava.




Sonhava com oásis,




com mares,




com terras além-mar.












Já falei como ele era,




circunspecto, calado.




Olhava, via




e se calava.












Pra matar os seus sonhos,




Vira mundo viajou.




Andou, andou e conheceu,




o mar, o deserto, outras terras.












e então voltou.












Já contei




que ele andou pra trás




tudo que tinha andado pra frente.












Só agora começa a nova história.




Vira mundo, velho,




cisma, cisma




e não encontra solução.












É que agora,




justo agora que forças já não tem,




começou a cismação.




Ideias, ideias e ideias,




virando no coração.












"o que vi por onde andei?"




"em que marcas de pés os meus pisaram?"




"da onde veio tanta terra?"




"e tanta água?"












O alto do morro ficou pequeno,




o peito ficou apertado,




a cabeça latejou.












Vira mundo cismou




e cismou




e cismou.












e então sorriu.












"isso não é fome.




é saudade.




saudade do tempo que eu tinha fome."




Vira mundo sonhava.


Sonhava com oásis,


com mares,


com terras além-mar.






Já falei como ele era,


circunspecto, calado.


Olhava, via


e se calava.






Pra matar os seus sonhos,


Vira mundo viajou.


Andou, andou e conheceu,


o mar, o deserto, outras terras.






e então voltou.






Já contei


que ele andou pra trás


tudo que tinha andado pra frente.






Só agora começa a nova história.


Vira mundo, velho,


cisma, cisma


e não encontra solução.






É que agora,


justo agora que forças já não tem,


começou a cismação.


Ideias, ideias e ideias,


virando no coração.






"o que vi por onde andei?"


"em que marcas de pés os meus pisaram?"


"da onde veio tanta terra?"


"e tanta água?"






O alto do morro ficou pequeno,


o peito ficou apertado,


a cabeça latejou.






Vira mundo cismou


e cismou


e cismou.






e então sorriu.






"isso não é fome.


é saudade.


saudade do tempo que eu tinha fome."








Vira mundo cismou


e cismou


e cismou.






e então sorriu.






"isso não é fome.


é saudade.


saudade do tempo que eu tinha fome."







Neste Instante e eternamente


AUTO SUFICIÊNCIA DIVINA


1. Ó Deus  envia a Chama Violeta,

Para o mais fundo do meu Ser;
Expandi, intensificai com Vosso Poder.



Vinde com Vossa chama saturar,

Penetrar, expandir livremente;
Para a mente de Deus libertar,
Neste instante e eternamente. 



2. Estou e permaneço na chama,

No centro da mão de Deus;
Com tons de violeta vibrando,
E Todo o meu ser saturando.



Vinde com Vossa chama saturar,

Penetrar, expandir livremente;
Para a mente de Deus libertar,
Neste instante e eternamente.



3. A Chama de Deus em mim.

A Chama de Deus em mim.
Um clarão iluminado;
Eu sou o fogo sagrado,
Sinto a alegria me inspirando. 



Vinde com Vossa chama saturar,

Penetrar, expandir livremente;
Para a mente de Deus libertar,
Neste instante e eternamente.



4. A consciência de Deus em mim,

Eleva-me ao Cristo que vejo;
Na chama Violeta chegando,
E para todo o sempre reinando.



Vinde com Vossa chama saturar,

Penetrar, expandir livremente;
Para a mente de Deus libertar,
Neste instante e eternamente.



5. Jesus, a Chama Violeta ativa,

A essência do ser purifica;
Em nome de Deus, Santa Maria,
Expande, expande e multiplica!


terça-feira, 30 de abril de 2013

Quando os trabalhadores perderem a paciência - Mauro Iasi**




Quando os trabalhadores perderem a paciência 

As pessoas comerão três vezes ao dia
E passearão de mãos dadas ao entardecer
A vida será livre e não a concorrência
Quando os trabalhadores perderem a paciência

Certas pessoas perderão seus cargos e empregos
O trabalho deixará de ser um meio de vida
As pessoas poderão fazer coisas de maior pertinência
Quando os trabalhadores perderem a paciência

O mundo não terá fronteiras
Nem estados, nem militares para proteger estados
Nem estados para proteger militares prepotências
Quando os trabalhadores perderem a paciência

A pele será carícia e o corpo delícia
E os namorados farão amor não mercantil
Enquanto é a fome que vai virar indecência
Quando os trabalhadores perderem a paciência

Quando os trabalhadores perderem a paciência
Não terá governo nem direito sem justiça
Nem juizes, nem doutores em sapiência
Nem padres, nem excelências

Uma fruta será fruta, sem valor e sem troca
Sem que o humano se oculte na aparência
A necessidade e o desejo serão o termo de equivalência
Quando os trabalhadores perderem a paciência

Quando os trabalhadores perderem a paciência
Depois de dez anos sem uso, por pura obscelescência
A filósofa-faxineira passando pelo palácio dirá:
“declaro vaga a presidência”!

Emanoel Alencar

domingo, 28 de abril de 2013

O Oceano da Mente





. A vida é sofrimento e dor. Morte e amargura. Provas e expiações.

. A vida é luz. A vida é oportunidade e aprimoramento. Alegrias e tristezas são iguais.


Na vastidão incomensurável que é o mundo da mente tudo o que existe é conhecimento. Conhecimento, conceito, valores. 

É como um oceano infinito povoado de peixes. Cada ser humano navega nesse oceano, todos pescam. 

Todos os peixes são iguais - seres viventes no oceano e todos são diferentes - grandes, pequenos, de cores diversas.
É o pescador quem faz a diferença - esse é bom, esse é melhor; esse serve, esse não é adequado.

Assim é o conhecimento para o homem. Assim é sua vida mental. Feita de escolhas entre possibilidades infinitas. Quando um conceito serve para o homem ele o chama de Verdade e o toma para si, em detrimento de todos os outros conceitos que lá estavam à disposição.

Definir a vida também segue o mesmo processo. Navegando no oceano estão os peixes de "a vida é exuberante", "vida é dor", "a vida é um mistério". Milhões de conceitos sobre o que a vida é. Todos iguais, todos legítimos. O homem pesca o seu.

Então, para o homem o conhecimento não é o saber puro e simples e sim um agregado que contenha suas emoções, seus sentimentos, seus valores.

Mas o conhecimento não satisfaz o homem. Não elimina sua tormenta existencial. Nessa busca ele passa a vida navegando no oceano da mente sem encontrar uma verdade que abranja a totalidade de seu ser.

Os que buscam a realização sabem que não se deve permanecer nesse oceano. Sabem que ai é um lugar temporário onde se pega o que precisa e sai. Não há término nesse oceano, não há conclusão. Ele contém tudo o que a mente produziu, produz e produzirá.

Os que buscam a realização pescam nesse oceano e saem. Vão viver.

Só o conhecimento que tem vida pode levar o homem para adiante em sua jornada.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Valores ... quais são os seus?




Valores ... quais são os seus?

Você os tem? é claro que tem e eles são bem preciosos não é?

Você os comprou? é claro que não né? você os adquiriu, a preço de vida.

Você os cultiva? é claro que sim! não existe vida sem eles, não?

Você os defende? com unhas e dentes? a ferro e a fogo?

Valores são tudo aquilo que nos é caro. São coisas, conceitos, pessoas que representam tudo o que prezamos, cuidamos, protegemos. São nosso norte nessa vida atribulada.
Valores pessoais.
Valores sociais.
Valores emocionais.
Valores psicológicos e mentais.
Valores espirituais.

A escala de valores é definida por uma escolha: se algo ou alguém serve ou não para mim.
Quem escolhe? Eu, com todas as minhas emoções e sentimentos, crenças e fé.

Porque eu escolho? Porque classifico? Por que algumas coisas me servem, outras não. Algumas coisas me dão prazer, outras não. Algumas coisas me proporcionam segurança, outras não.

Então, no centro do mundo estou eu. O mundo ao meu redor. E o mundo é vasto, desconhecido na maioria da sua vastidão. E eu sinto medo, insegurança, despreparo para enfrentar o que conheço e mais ainda, o que desconheço. Então eu me protejo. Eu me cerco de coisas e pessoas conhecidas. Esse cerco é feito pelos meus valores. São eles que me dão segurança e algumas certezas.

A criança chega ao mundo e durante o seu desenvolvimento ela possui medos naturais e coragens naturais. Desde a mais tenra idade ela possui fé e atrevimento naturais. Na criança isso tudo é normal, simples e adapta-se a cada fase do seu desenvolvimento.

Em alguma parte deste desenvolvimento as coisas mudam. Cristalizam-se valores. O homem passa a prezar, acima de tudo, a sua segurança. E não há segurança no mundo.

É exatamente por não haver segurança no desconhecido que ele é o lugar mais seguro que existe. Nada está pronto. Não há cristalização, não há estagnação. Não há disputa.

Eu me movo no escuro mas o outro também se move no escuro. Eu quero viver minha vida mas o outro também só quer isso. Acostumamo-nos a tomar o que achamos que nos pertence mas isso também pode ser adquirido por um pedido de licença. Saber que agora isso pode e em outra hora não pode faz parte das idiossincrasias da existência, do convívio. Algo que o intelecto humano está mais do que capacitado a fazer.

Tornar o mundo conhecido é algo além de classifica-lo, dividi-lo e conceitua-lo. Tornar o mundo conhecido é conhece-lo, experimenta-lo, vive-lo.

A Ciência conheceu o mundo por nós. A religião também. Ele não é mais conhecido do homem comum do que era a mil séculos atrás. O homem só conhece o que vivencia. O que o homem não vivencia ele usa como escudo.

Os valores que estão em questão hoje em dia são o bem e o mal, o pode e o não pode e o porque. Se acima do bem e do mal está o bem então o mal não existe. Foi uma divisão feita para fins teóricos, de classificar para conhecer. O pode e o não pode se destinam a estabelecer bases novas para o convívio social retirando, talvez, alguma camada de verniz vitoriano que ainda sobrevive. E o porque? Essa será a questão que levará ou não o homem como indivíduo e a sociedade como um todo a um novo arranjo, ou não. Pode-se só fazer uns ajustes no atual.